Este era o postal que acompanhava o meu avô Rodrigo na sua viatura. Por certo o meu avô gostava muito desta praça. Eu também. Era limpa, asseada, airosa e dotada de umas árvores enormes, frondosas e frescas, salgueiros chorões, cujos ramos, delicados, mexiam suavemente, cantando, acompanhando a brisa. Sei disso porque estudei por aqui e muitas vezes procurei a sua sombra onde me abrigava da canícula do Verão amarantino. Quanto ao empedrado central era aqui composto de pequenos cubos calcários... ou de quartzo, diz o Antonio Aires!... mas o calcário/quartzo não liberta radão, bolas! Não presta, portantos! E além do mais, parece que provocava coceira a alguns políticos... assim tipo sarna.
Entretanto foi já espatifada por duas vezes, por duas vezes foi refeita e ali foi enterrado muiiiiiiito dinheiro do erário público, nosso, portanto!... muito em calhau granítico que por aqui a epidemia é grave no que ao calhau diz respeito. Enchamos o peito de ar. Aguentemos o ar.
Somos muita ricos!
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