Fotografia recolhida da NET
A perda é enorme. Prince Rogers Nelson faleceu hoje, com apenas 57 anos de idade.
Também cresci com este príncipe negro de inesgotável criatividade, quase a par já que Prince pouco mais velho era do que eu e, desde moça nova, fui-lhe acompanhando a carreira, prodigiosa, feita de altos e baixos e muitas lutas intestinas contra as editoras discográficas que escravizam, para usar as suas palavras. A sua música esteve muito presente na minha vida, escutada sempre no máximo, embalando-me frequentemente o corpo, com mais ou menos energia, sempre ao som de todos os sons saídos da sua cabeça e dos seus instrumentos, do vocal também.
De baixa estatura e de corpo franzino, era um meia leca que, mal entrava em palco, impunha-se parecendo um gigante, transpirando energia, força, magia e erotismo, transpirando uma criatividade sem fim em termos musicais, dançando como só ele, ágil, maleável, inconfundível nas suas roupas pirosas até dizer chega. Tive a sorte de o ver em palco, no antigo e mítico Estádio de Alvalade, algures, talvez, pelos anos noventa. Comprei-lhe grande parte da discografia que tocou e tocou e voltou a tocar... principalmente para mim.
Agora foi-se a vida do Sexy MF. Deixa-nos um legado de excepcional qualidade feito de músicas inconfundíveis. E este é já um ano horribilis...
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