Galeria Fernando Santos - Porto
Fotografia de Artur Matias de Magalhães
Fernando Santos
O meu post de sábado passado foi inteiramente dedicado à inauguração do Aquacool Hair & Body Spa que aconteceu nesse dia. Por causa dessa inauguração falhei uma outra, especial, que aconteceu exactamente no mesmo dia, e pela mesma hora, no Porto, na famosa e agora bem mais bonita rua Miguel Bombarda.
Era uma aspiração e um projecto que se arrastava há mais de uma década, nascido dentro da cabeça de um velho e bom amigo, que agora dou a conhecer aos meus leitores, muito embora ele possa ser do conhecimento de muitos, já que se trata de uma figura pública, que amiúde aparece nos jornais e na televisão, a propósito da galeria de leva o seu nome.
Conheço o Fernando Santos desde que me lembro, associado ao seu pai, funcionário da Câmara Municipal e fiel guardião das obras do Museu, das obras de Amadeo de Souza-Cardoso, numa época em que estas obras não mereciam tanta atenção como à data em que agora escrevo.
O Fernando fez o seu crescimento por ali, um privilegiado, rodeado das superiores formas e cores de Amadeo, que por certo lhe moldaram o cérebro impelindo-o para a actividade que viria a ter mais tarde e que ainda hoje mantém.
Em sociedade com outro amarantino, abriu a primeira galeria de arte em Amarante, a galeria S. Pedro, no longínquo ano de 1984, mas eram tempos nada fáceis em que muito pouca gente valorizava a arte ao ponto de investir nela, e mesmo entre quem a valorizava pouca gente tinha poder de compra para comprar um Júlio Resende, um Artur Bual, um Carlos Carreiro, um Justino Alves, um Nadir Afonso e muitos outros nomes importantes da pintura portuguesa que estiveram presentes na exposição de abertura.
Entretanto o Fernando foi apostando noutros projectos, alguns anos mais tarde integrou os quadros da Nazoni, uma galeria que deu cartas na cidade do Porto e que foi marcante para o seu crescimento profissional e humano e, alguns anos mais tarde, finalmente, materializou um projecto a solo, abrindo a sua própria galeria, relativamente perto do espaço onde hoje se encontra. Na rua Miguel Bombarda encontrou o seu ninho, aninhou a sua Fernando Santos e a rua é hoje a casa dele.
Pois a rua Miguel Bombarda foi finalmente transformada em rua pedonal, aspiração do Fernando desde que para lá se mudou levando atrás de si outros galeristas da cidade do Porto, concentrando a actividade por ali, com vantagens óbvias para quem vende e para quem compra. Atrás das galerias foram os espaços diferentes de restaurantes, cafés e lojas alternativas, onde dá gosto entrar, por serem espaços cuidados, lindos e de ambiente cosmopolita.
O Fernando corresponde ao tipo de homem que eu mais admiro. Sem ter nascido em berço de ouro, antes tendo nascido num berço absolutamente normal, é aquilo que é à custa do seu trabalho, à custa do seu suor. É um acumulador de boas características - dono de uma simpatia a toda a prova, é determinado, trabalhador, empreendedor, resistente, amigo do seu amigo...
Só lamento não o ter conseguido levar ainda ao deserto! Mas, como bom Escorpião Azul que sou, a verdade é que não me dou por desistente e continuo a insistir, a cada passo, enquanto fazemos uma refeição juntos, enquanto tomamos um café, saboreado lentamente à volta de uma mesa animada, no Café-Bar ou na Barca.
Parabéns, Fernando, pela "tua" inauguração.
Por aqui se comprova o ditado "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!"
Partilho a reportagem feita no passado sábado, pela RTP, na rua Miguel Bombarda, na Invicta.
E partilho o link que nos permite penetrar no mundo do Fernando.
Preto, vermelho, branco.
Lindo.
http://www.galeriafernandosantos.com/
Fotografia de Artur Matias de Magalhães
Fernando Santos
O meu post de sábado passado foi inteiramente dedicado à inauguração do Aquacool Hair & Body Spa que aconteceu nesse dia. Por causa dessa inauguração falhei uma outra, especial, que aconteceu exactamente no mesmo dia, e pela mesma hora, no Porto, na famosa e agora bem mais bonita rua Miguel Bombarda.
Era uma aspiração e um projecto que se arrastava há mais de uma década, nascido dentro da cabeça de um velho e bom amigo, que agora dou a conhecer aos meus leitores, muito embora ele possa ser do conhecimento de muitos, já que se trata de uma figura pública, que amiúde aparece nos jornais e na televisão, a propósito da galeria de leva o seu nome.
Conheço o Fernando Santos desde que me lembro, associado ao seu pai, funcionário da Câmara Municipal e fiel guardião das obras do Museu, das obras de Amadeo de Souza-Cardoso, numa época em que estas obras não mereciam tanta atenção como à data em que agora escrevo.
O Fernando fez o seu crescimento por ali, um privilegiado, rodeado das superiores formas e cores de Amadeo, que por certo lhe moldaram o cérebro impelindo-o para a actividade que viria a ter mais tarde e que ainda hoje mantém.
Em sociedade com outro amarantino, abriu a primeira galeria de arte em Amarante, a galeria S. Pedro, no longínquo ano de 1984, mas eram tempos nada fáceis em que muito pouca gente valorizava a arte ao ponto de investir nela, e mesmo entre quem a valorizava pouca gente tinha poder de compra para comprar um Júlio Resende, um Artur Bual, um Carlos Carreiro, um Justino Alves, um Nadir Afonso e muitos outros nomes importantes da pintura portuguesa que estiveram presentes na exposição de abertura.
Entretanto o Fernando foi apostando noutros projectos, alguns anos mais tarde integrou os quadros da Nazoni, uma galeria que deu cartas na cidade do Porto e que foi marcante para o seu crescimento profissional e humano e, alguns anos mais tarde, finalmente, materializou um projecto a solo, abrindo a sua própria galeria, relativamente perto do espaço onde hoje se encontra. Na rua Miguel Bombarda encontrou o seu ninho, aninhou a sua Fernando Santos e a rua é hoje a casa dele.
Pois a rua Miguel Bombarda foi finalmente transformada em rua pedonal, aspiração do Fernando desde que para lá se mudou levando atrás de si outros galeristas da cidade do Porto, concentrando a actividade por ali, com vantagens óbvias para quem vende e para quem compra. Atrás das galerias foram os espaços diferentes de restaurantes, cafés e lojas alternativas, onde dá gosto entrar, por serem espaços cuidados, lindos e de ambiente cosmopolita.
O Fernando corresponde ao tipo de homem que eu mais admiro. Sem ter nascido em berço de ouro, antes tendo nascido num berço absolutamente normal, é aquilo que é à custa do seu trabalho, à custa do seu suor. É um acumulador de boas características - dono de uma simpatia a toda a prova, é determinado, trabalhador, empreendedor, resistente, amigo do seu amigo...
Só lamento não o ter conseguido levar ainda ao deserto! Mas, como bom Escorpião Azul que sou, a verdade é que não me dou por desistente e continuo a insistir, a cada passo, enquanto fazemos uma refeição juntos, enquanto tomamos um café, saboreado lentamente à volta de uma mesa animada, no Café-Bar ou na Barca.
Parabéns, Fernando, pela "tua" inauguração.
Por aqui se comprova o ditado "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!"
Partilho a reportagem feita no passado sábado, pela RTP, na rua Miguel Bombarda, na Invicta.
E partilho o link que nos permite penetrar no mundo do Fernando.
Preto, vermelho, branco.
Lindo.
http://www.galeriafernandosantos.com/
4 comentários:
Gostei muito do post, do que escreveste, da fotografia e do vídeo. Também tive pena de não ter lá estado... Beijos à madrinha *
Obrigada minha afilhadinha! :):):)
Gosto em ver-te deixar rasto por aqui.
Estás cá?
Estás lá?
Beijinhos para ti e para o Rui.
Esta semana não estou por aí... Mas vou estar para a semana... para visitar, de novo, o "novíssimo" Aqua Cool!!! :) :) Beijinhos!
Cá te espero!
Jocas
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