Asseio Amarantino - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Ontem, registo aqui com infinita alegria, foi dia de limpeza parcial no centro histórico de Amarante. Digo parcial apenas porque depois de um corte de ervas no pavimento deveria vir alguém de vassoura, ou, ainda melhor!, de mangueira em punho dar uma boa limpadela na calceta que é constituidora deste maravilhoso pavimento de que tanto gosto e que tanto aprecio.
Já lá vai o tempo em que a limpeza desta quelha se fazia à conta da minha conta de água. Entretanto, espevitei os meus neurónios e disse para comigo - Anabela Maria, Anabela Maria! Por acaso estás mandatada para fazer aquilo que não te compete? E vai daí foi tempo de me pôr fina, no que a este assunto diz respeito, suster a vontade de limpar a quelha até ao seu fim e agora é ver a dita cuja porca badalhoca durante meses a fio constituindo, assim, um maravilhoso cartaz turístico para todo o nacional ou estrangeiro que por aqui venha deambular à procura da belíssima Princesa do Tâmega.
Confesso que não me agradou minimamente passar o Verão com uma pradaria à porta e devo reconhecer que o problema não é de agora arrastando-se, nesta e noutras quelhas amarantinas, desde que me lembro, sujando, esta porcaria, autarcas de vários quadrantes políticos.
Confesso que este ano já tinha dito a n gente que estava a pensar comprar uma cabrinha. Ontem, foi pois com uma enorme alegria que assinalei uma limpeza, se bem que não total, nesta quelha que também é, à sua medida, um importante elemento definidor da urbanidade histórica amarantina.
E agradeço a limpeza. Agradeço muito que quem de direito cumpra com as suas obrigações para com a cidade, os seus habitantes e os turistas que nos visitam.
Amarante também agradece... digo eu... pelo menos, asseguro-vos, a minha Amarante, tal como eu a perspectivo, agradece. E muito!
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