Instalação Artística - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Flora Queirós
A merda de cão, em Amarante, continua presente e bem presente no quotidiano dos amarantinos, pelo menos dos mais atentos, que se passeiam a pé pela cidade. Não há rua da cidade, não há quelha onde se penetre, que não esteja adornada com uns valentes poios de cão, aqui tão vulgares como noutros locais são vulgares as flores adornando janelas e portas das casas de uma qualquer aldeia, vila ou cidade... sei lá, francesa!
Pois os poios de cão atacaram também a eco-pista que é percorrida diariamente por muita gente a pé ou de bicicleta, para trás ou para a frente, a velocidades mais ou menos reduzidas. A pista, diga-se de passagem, é agradabilíssima, cheia de sombras que nos protegem do sol inclemente que continua a brilhar neste mês de Setembro que promete ficar na nossa memória à conta das temperaturas já anunciadas para o futuro mais próximo.
Mas concluindo, os poios atacaram a pista e alguém atacou os poios que atacaram a pista e foi vê-los todos correctamente assinalados, a sinalética presa ao chão com umas pedrinhas não vá o vento levá-la, qual instalação artística que me serve para alertar para um problema já crónico e que se faz sentir ano após ano aqui pela cidade, independentemente do poder político ser mais rosado ou mais alaranjado.
Aqui fica o alerta. Porque a vida aqui na city não é só feita de festa aos altos berros, chiqueiro e tralha sem fim ocupando o centro da cidade. Também existe a merda de cão. Omnipresente. A fazer concorrência a alguns deuses a quem se atribui esta característica.
E aqui deixo o bom exemplo da Holanda.
Holanda se torna o primeiro país sem cães abandonados - e não precisou de sacrificar nenhum
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