1ª Intervenção na Ínsua dos Frades - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Artur Freitas
Por impossibilidade minha, ontem tirei o dia para o dedicar a muito trabalho e lazer com os meus alunos e neto, não relatei as minhas conclusões sobre a sessão de esclarecimento tão aguardada.
A apresentação feita pelo Professor Pedro Teiga foi bastante tranquilizadora relativamente ao futuro da Ínsua dos Frades. Nós por aqui iremos acompanhando o decorrer destes trabalhos e também vos daremos conta se uma desgraça acontecer à Ínsua dos Frades fruto da intervenção feita. Estaremos vigilantes, tal como sempre estivemos e atentos e críticos sobre os que nos rodeia e as intervenções que são feitas numa cidade onde o poder político intervém, a gente paga a conta, a gente apeia o poder político e tem que permanecer ao lado das desgraçadas intervenções que subsistem para além de todos quantos já ocuparam o cargo aqui na autarquia. Com o poder central é exactamente o mesmo. Por isso, somos exigentes. Queremos o melhor para Amarante e o melhor não é uma coisa mais ou menos e muito menos é uma coisa pataqueira.
Bom, mas voltando ao assunto que me trás cá, o trabalho que será encetado não será feito às três pancadas e está entregue em boas mãos. Mas isto é o futuro.
No passado, o Município de Amarante já fez intervenções desastradas na Ínsua dos Frades e disso dei conta neste blogue em postagens que, acredito, incomodaram mesmo o poder local. Reforço, a intervenção feita, de facto, não cumpriu, e estou a colocar o verbo no passado propositadamente, e não cumpre, agora presente, a delicadeza com que se deve intervir num local extremamente frágil como o é a Ínsua dos Frades.
Aqui vão as conclusões por mim tiradas durante a sessão de esclarecimento que foi marcada a reboque dos protestos:
Os princípios enunciados pelo Professor Pedro Teiga sobre o trabalho que encetará ainda na Ínsua dos Frades são válidos para a intervenção já feita pela autarquia sem a sua supervisão?
Não são válidos.
O Professor Pedro Teiga responsabiliza-se pelo passado na Ínsua sendo que o passado é o que neste momento já foi feito?
Nunca se poderia responsabilizar uma vez que o trabalho sobre a sua supervisão ainda não começou.
Os passadiços são para manter no futuro, desmontando-os no Inverno e montando-os no Verão?
São.
O Professor Pedro Teiga garantiu-nos que os estragos já feitos, na clareira aberta e no caminho igualmente aberto de forma artificial, anómala, para ali qualquer coisa, vão ser "minimizados"
Por último, sobre o comportamentos abusivo das pessoas na Ínsua, que já está cheia de lixo no caminho aberto, grande preocupação minha que vejo com os meus olhinhos, porque a percorro todos os dias a pé metendo o nariz mesmo nos sítios menos expostos, que vejo, dizia eu, a cidade sistematicamente borrada, com papéis, sacos, latas e vidros no chão, escarradelas, poças de urina aqui e ali, equipamentos vandalizados e o mais que os recos que fazem isto se lembram,o presidente da câmara de Amarante diz que nada pode fazer.
Ora, neste momento, pode entrar uma pessoa na Ínsua, centenas de pessoas na Ínsua, uma ou mais bicicletas, motorizadas e motas e até, parece-me, poderão entrar carros tipo Smart.
E é isto. E sobre isto, por agora, estamos conversados.
O vídeo e a fotografia, agradeço-os ao senhor coronel Artur Freitas.
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