Medo de quê? Mas Medo De Quê? Uma das estratégias mais insidiosas da máquina de propaganda governamental é a tentativa de instilar, sem concretizar com clareza no discurso oficial, o medo de procedimentos disciplinares nos professores que não estendam a patinha quando a tutela manda… Mas que é desmentida pelo(a)s DRE nas reuniões com os órgãos de gestão. Sem papel passado, é claro.
O medo, o medo, o medo.
Pois. Quem vai à luta deve saber os riscos e deve ter medo para saber sobreviver, porque um «herói morto» pode ter utilidade, mas poucas vezes para o próprio.
Mas a apagada e vil tristeza do calculozinho da penalizaçãozinha é algo que me incomoda um pouco os fígados e os bofes.
E já agora: é mesmo necessário uma moção votada unanimemente de bracinho no ar para se saber o que fazer?
Porque, confesso, compreendo mais os adesivos inflamados, de peito enfunado, desejosos de avaliar e não ser avaliados, do que os meias-tintas, que só fazem se os outros fizerem, que só dão um passo à frente se os outros derem e estão sempre a olhar por sobre o ombro para verem o que faz o parceiro do lado. Se fizermos todos isso, ficamos todos no mesmo sítio, qual rebanho à espera de ser lavado para o redil. Recortes do Umbigo
Excelente texto, sem dúvida! Também me faz muita impressão a incapacidade de tomar decisões individualmente e esperar, confortavelmente, que os outros ajam por nós.
3 comentários:
Medo de quê?
Mas Medo De Quê?
Uma das estratégias mais insidiosas da máquina de propaganda governamental é a tentativa de instilar, sem concretizar com clareza no discurso oficial, o medo de procedimentos disciplinares nos professores que não estendam a patinha quando a tutela manda… Mas que é desmentida pelo(a)s DRE nas reuniões com os órgãos de gestão. Sem papel passado, é claro.
O medo, o medo, o medo.
Pois. Quem vai à luta deve saber os riscos e deve ter medo para saber sobreviver, porque um «herói morto» pode ter utilidade, mas poucas vezes para o próprio.
Mas a apagada e vil tristeza do calculozinho da penalizaçãozinha é algo que me incomoda um pouco os fígados e os bofes.
E já agora: é mesmo necessário uma moção votada unanimemente de bracinho no ar para se saber o que fazer?
Porque, confesso, compreendo mais os adesivos inflamados, de peito enfunado, desejosos de avaliar e não ser avaliados, do que os meias-tintas, que só fazem se os outros fizerem, que só dão um passo à frente se os outros derem e estão sempre a olhar por sobre o ombro para verem o que faz o parceiro do lado.
Se fizermos todos isso, ficamos todos no mesmo sítio, qual rebanho à espera de ser lavado para o redil.
Recortes do Umbigo
Este texto do Paulo Guinote está excelente! Há que não ter medo, de facto!
Excelente texto, sem dúvida!
Também me faz muita impressão a incapacidade de tomar decisões individualmente e esperar, confortavelmente, que os outros ajam por nós.
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