domingo, 18 de maio de 2008

I Migliori Anni della nostra Vita - Renato Lezo e Momix

Amo esta sincronia entre pessoas, entre machos e fêmeas que aspiram, e quantas vezes alcançam!, um equilíbrio merecido. Amo o optimismo e a positividade, a aspiração a esta excelência.
A vida deveria ser sempre assim. Mas não é. Anda por aí gente muito parva à solta. Já falei deles muitas vezes neste blogue.

9 comentários:

EMD disse...

Que bela a declaração deste amor! E que perfeita sintonia com a sintonia dos gestos e da música!
Beijo e bom domingo!
P.S.:
Wanted: Anabela, a optimista, a positiva! Dão-se alvíssaras! (???)
:-0

Passiflora Maré disse...

Também eu além de amar a dança a este nível, amo a excelência e não páro de a apregoar como princípio aos meus filhos.
Sou a mais exigente das mães. Porque combino esta exigência, com a imagem que eles têm de mim e com a vocação de um verdadeiro escorpião que é a de ser um pouco mãe tirana.
Quanto à gente parva. penso que há muita gente que por falta de educação ou de sensibilidade ou de incapacidade de sonhar não tem na sua vida mais que dois ou três objectivos, comer, F...., cuscuvilhar e mais dois ou três interesse quejandos como tertúlias cor de rosa, que de vazio lhes enche os dias.
Voltamos à educação. A educação também tem de deixar lugar para o sonho e para a imaginação.
Desculpe se me excedi.
Bj

Anabela Magalhães disse...

Obrigada, Elsa, pelas tuas palavras.
Está a ser difícil manter-me com estas características, que sempre foram minhas e que devo ter herdado do meu lado espanhol a que junto a energia e a combatividade.
O ambiente está péssimo e a paciência vai-se-nos esgotando. Apesar disso garanto-te que continuo a esbracejar e a espernear contra a mediocridade e o deita-abaixo que grassa neste país. Como dizia ontem a um amigo no msn "morrerei de pé, como as árvores", não por uma questão de orgulho, mas por uma questão de dignidade.
Fica bem
Beijinhos grandes

Anabela Magalhães disse...

Eu conheço essa sua exigência de mãe,e também já conheço seu gosto pela dança e pela música, e pelas flores, e pela dignidade... Desconhecia em absoluto o facto de ser escorpião, muito embora já tivesse suspeitado. É mais uma aproximação entre nós que registo com agrado.
Quanto aos parvos eles são muitos mais do que seria desejável. Estou a ficar cansada deles.
E concordo em absoluto consigo: "A Educação tem de deixar lugar para o sonho e para a imaginação."
Um excelente domingo para todos.

Elsa C. disse...

Belíssimo momento, este!
A arte aspira sempre à "excelência", ao virtuosismo.
Magnífica a ilusão, fruto da comunhão e sintonia, de que o plural pode ser uno/unidade. Os corpos, assemelham-se, fundem-se e aparentam ser meros prolongamentos, cuidadosa e minuciosamente articulados.
Em momentos de cepticismo, aconselha-se a Arte como terapêutica e catarsis!

Anabela Magalhães disse...

Ó Elsa, quando é que tu fazes um blogue????
É que todos nós na blogosfera ganharíamos com o teu contributo enquanto Ser Humano.
Fico à espera de respostaa este desafio.
Bjs
Um excelente domingo para os dois.

Elsa C. disse...

Anabela:

Não considero essa possibilidade porque um blogue exige uma auto-disciplina, temporal e mental, que não possuo.
De resto, para quê a existência de mais um blogue, quando há vários - como o teu - com qualidade?
Gosto de abrir os blogues e ser surpreendida, comentando, aqui e ali, adicionando umas palavras pensadas e sentidas. Dá-me a ilusão de uma certa liberdade de acção e, por outro lado, permitem-me aceder ao conhecimento do(s) outro(s).
Como dizes, e bem, este é o teu blogue, mas não te reduzes a ele. Mas o facto indesmentível é que sem ele estaríamos afectiva e intelectualmente mais empobrecidos.

Beijos,
Elsa

Anabela Magalhães disse...

Ó Elsa, nem sei se te consigo responder... não consigo...

Anabela Magalhães disse...

Voltei aqui, Elsa, só para te dizer que o meu desafio se baseia na certeza, sublinho, na certeza de que um blogue pensado, construído e elaborado por ti seria muito melhor do que o meu.
E que isso seria para mim motivo de orgulho e de satisfação.
Não desisto de te desafiar.

 
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